Nesta segunda feira (27), aconteceu o I Congresso de Policias Antifascismo, no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O último evento do congresso foi uma mesa redonda para falar sobre segurança pública com a participação de contou com uma mesa redonda com o Movimento Policiais Antifascismo, Ciro Gomes (PDT), Marcelo Freixo (PSOL) e Maria do Rosário (PT). Como de praxe, Ciro atacou o ex-presidente Lula, começando com pequenas indiretas imediatamente aplaudidas pela claque profissional levada por ele, e em seguida ataques mais violentos, todos feitos de maneira dissimulada e demagógica.
O objetivo de Gomes é continuar frequentando os eventos da esquerda e dos acadêmicos para atacar o ex-presidente e se apresentar como uma alternativa legítima da esquerda. Ele apresenta Lula como um conciliador, um político tradicional cujo discurso não condiz com as ações, enquanto ele, Ciro Gomes, seria um político com autocrítica, um excluído da política ordinária, e realmente combativo. As críticas tecidas contra o PT sempre carregam um pesado verniz de demagogia. Lula é de fato um conciliador, mas Ciro atribuiu o golpe de Estado às escolhas e alianças mal feitas do PT. O golpe não aconteceu por causa dessas alianças, mais sim apesar delas. A crise econômica do capitalismo tirou de cogitação qualquer governo “nacional desenvolvimentista” aos moldes de Lula e Dilma, precisam de regimes que salvem os banqueiros e a burguesia imperialista.
O perfil de Ciro Gomes é de um político oportunista e confusionista. Enquanto corrobora com o atual governo, emprestando seus contatos para aprovar a reforma de previdência, diz que quer lutar contra o mesmo e que a esquerda precisa fazer autocrítica, fazendo então, sob a forma dessas “críticas”, diversos ataques ao PT e a Lula, justificando todo o processo golpista contra a esquerda.
Sempre à flor da pele, quando os militantes de esquerda rechaçam o pedetista por atacar o ex-presidente, ele se irrita e fachada desaba. Foi exatamente assim que Ciro deixou escapar mais uma de suas pérolas durante o evento em Pernambuco. Depois de culpar Lula pelo impeachment e a eleição de Bolsonaro, assim como atacar diversas vezes Maria do Rosário que se prontificava a tomar a palavra para defender o líder de seu partido que está preso injustamente, a maioria dos presentes no auditório começaram a gritar “Lula Livre” e a contestar as falas do coronel, que se irritou e deixou escapar: “unidade é o cacete”.
fonte Diário da Causa Operária
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