Um poeta, cantador e violeiro que traz no coração e na bagagem artística a história do sertão. Criado no meio de repentistas, cantadores e forrozeiros, Paulo Matricó herdou do pai e de outros menestréis da cantoria a arte de contar histórias simples com o apuro de métrica e a graciosidade do repente popular. Em seu amplo trabalho, destaca o que ele denomina de “Música Regional Popular Brasileira”.
Nascido no município de Tabira, em Pernambucano, Paulo Matricó cresceu no campo. Neste período teve contato com repentistas, poetas e forrozeiros. Sua carreira artística começou em 1980 com a fundação do Grupo Matricó, em Caruaru, incorporando a partir daí, o nome matricó, que significa "Pai do fogo" em linguagem indígena. Passou, posteriormente, a desenvolver um trabalho solo. Para suas obras, levou a riqueza da vida camponesa, a cultura popular nordestina e sertaneja.
Lançou seu primeiro CD em 1995 e até o momento vem construindo uma importante obra, com 10 álbuns publicados, inclusive um deles, "Maria Pereira", lançado na Alemanha, em parceria com o compositor alemão Stephan Maria, em 1999, quando residiu e trabalhou por 2 anos naquele país. Voltando ao Brasil, Matricó lançou o CD "Forrozeiro" e logo depois realizou um concerto acústico no Teatro do Parque, Recife, gravando ao vivo o CD Em Canto do Sertão.
Em 2007 esteve na Europa participando de importante festival de cultura brasileira, nas cidades de Madrid e Sevilla e seu mais recente trabalho é o musical Cordel Operístico Lua Alegria, a partir de seu livro em Literatura de Cordel publicado pela editora Ensinamento em 2012, em homenagem ao centenário do Rei do Baião. Entre suas músicas publicadas estão composições em parceria com Cátia de França, Anchieta Dali e outros músicos e poetas do Nordeste.
Em seus versos revela a influência da poesia sertaneja ouvida em criança. Suas influências musicais vem de Luiz Gonzaga, João do Vale, Zé Marcolino e Elomar.
Por duas vezes excursionou pela Europa, apresentando-se na Itália e na Alemanha. Em suas músicas, canta o amor, a roça e a cidade, misturando xote, baião, arrasta-pé, e toadas. Em 1997, lançou seu segundo CD, "Junho também".
DISCOGRAFIA
(1995) Outro Verso
(1997) Junho Também
(1999) Maria Pereira
(2001) Forrozeio
(2002) Em Canto do Sertão
(2006) Paulo Matricó no Pé de Serra
(2007) Claro, O Coração no Cerrado (Indisponível)
(2011) Claro, O Coração no Cerrado - Ao Vivo
(2014) Lavradores (Indisponível)
(2015) Outro Verso - 20 Anos (Indisponível)
fonte encontroteca.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário