Pinto detalhou seus planos em uma entrevista ao jornal Valor Econômico, que publicou uma reportagem sobre o assunto.
“O futuro não é mais de galinha em gaiola”, diz Pinto.
Ele se refere ao movimento de gigantes da alimentação, como a rede de lanchonetes fast-food McDonald’s, que estabeleceram um prazo para a troca no modelo de criação das aves, das gaiolas para o ar livre. No caso do Mc, esse prazo é 2025, ano em que Pinto pretende ter um terço de sua produção sob o novo modelo.
Esse “prazo” não é exclusivo ao Mc, e representa um grande movimento que ocorre na indústria no sentido de práticas mais sustentáveis e que sejam menos agressivas ao meio-ambiente. A fabricante de massas Barilla, por exemplo, cliente da Mantiqueira, também adotou essa ética.
O valor de R$ 100 milhões, obtido a partir de uma linha de financiamento dedicada a projetos sustentáveis, será destinado à construção de duas novas granjas sem gaiolas, nas cidades de Lorena (SP) e Campanha (MG). A primeira já deve ficar pronta no ano que vem.
Além da liberdade, as galinhas terão acompanhamento garantido por instrumentos tecnológicos: sensores que medirão suas temperaturas corporais e níveis de hidratação, além de ração especial enriquecida.
Tudo isso deve impactar no preço do ovo para o consumidor final. O produto chegará ao mercado como uma opção “premium”. Mas esse é o valor a ser pago por uma produção de ovos mais sustentável e respeitosa para com as galinhas.
fonte Yahoo
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