18 de fev. de 2013

Câmara de SP volta a permitir entrada bermuda e chinelos


Câmara volta a permitir entrada de pessoas com chinelo e bermuda
Decisão adotada pela presidência da casa foi apontada por lideranças de moradores de rua como forma de discriminação

São Paulo – A Câmara Municipal de São Paulo suspendeu a medida, adotada no último dia 6, que proibia a entrada de pessoas vestidas de shorts ou bermudas e calçadas com chinelos no prédio do Palácio Anchieta, sede do Legislativo, no centro da capital. O recuo foi decidido depois de a presidência da casa se reunir com o padre Júlio Lancelotti e lideranças de movimento de moradores de rua, no dia seguinte à proibição. Agora, a Câmara estuda a adoção de um sistema de identificação que não faça restrição aos trajes. 
Horas antes da reunião, o padre, o vereador Toninho Véspoli (PSOL) e moradores de rua protestaram na Câmara. Vestidos com as roupas proibidas e de chinelos, eles promoveram um café no gabinete de Véspoli.
A proibição foi interpretada como uma forma de barrar os moradores de rua, que costumam usar os banheiros do prédio da Câmara e também tomar café na cozinha do primeiro andar do prédio. No entanto, segundo a assessoria da presidência, a medida tinha como objetivo evitar a presença de pessoas em trajes íntimos no prédio, mas não visava a limitar o acesso de qualquer grupo ao local.


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