16 de mai. de 2014

Uma homenagem às vítimas do arbítrio

Chico do Gama é poeta e professor
clique na foto para ampliar
Cruel
Chico do Gama

Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Insanos!
Com as mãos, com as próprias mãos. Justiça!
Com os pés, com os próprios pés. Justiça!
Pernas pra que te quero.
Não queria queda, porrada, chute, bulling, paulada!
Dona justa assusta e susta a justiça. Encana!

Desavisados armados disparam no pé. É no próprio pé.
Ligados no canto da sereia, não enxergam a teia.
Direitos: só ele não tinha. Que tal!
Sua tez o condena? Que pena, sociedade hipócrita!
Malditos, na nóia, rola psicologia das multidões: ações e que ações!
Bravo! Negro de cor excitante, orgulho dos pais, pares, etc e tal.

* Este poema foi escrito em homenagem às vítimas de justiçamento e preconceito racial, como o filho da professora Marizete, Rahel Ribeiro. Clique  aqui e conheça Racismo e Justiçamento em Brasília.

Nenhum comentário: