O vocalista e percussionista George Lacerda foto Joaquim Dantas/Blog do Arretadinho |
O grupo Nós Cegos apresentou-se no Balaio Café
De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
A noite do último sábado (28) foi de música e poesia no Balio Café, 201 Norte, que recebeu o grupo Nós Cegos e a poesia de Beth Jardim e Cumpadi Ancelmo.
O grupo nasceu com o objetivo de unir música autoral e poesia popular para disseminar e fortalecer a cultura do Nordeste brasileiro no Distrito Federal e percorreu, todos os sábados do mês de julho, cinco feiras permanentes do DF.
O nome do grupo pretende lembrar os artistas que se apresentam nas feiras e quase não são notados pelo público. Com isso, os músicos da banda Nós cegos tem a pretensão de despertar a valorização das vertentes multiculturais da arte nordestina, principalmente por meio da música e da poesia.
Beth Jardim - clique para ampliar foto Joaquim Dantas/Blog do Arretadinho |
As feiras foram escolhidas como local de apresentação da banda porque mesclam valores regionais e servem como ponto de encontro para todas as classes sociais. Neste sábado o grupo apresentou-se no Balaio Café.
A banda Nós cegos é formada por George Lacerda, Preto Breu, Márcio Marinho de Souza, Tiago Mória e Hudsim.
Dentre os instrumentos, estão o violão, o baixo, a bateria, o cavaco e uma percussão que engloba um conjunto de pandeiro, zabumba e triângulo.
O vocalista e percussionista George Lacerda explica que o grupo tem a intenção de valorizar ritmos nordestinos. “As letras das nossas canções abordam questões políticas e amorosas. Nas melodias, fazemos experiências ao misturar forró, xote, reggae, baião e samba-rock”, conta o músico.
Cumpadi Ancelmo - clique e amplie foto Joaquim Dantas/Blog do Arretadinho |
A ativista cultural e poetisa Beth Jardim é responsável pela declamação de poesias durante as apresentações, que acabou incorporando a poesia matuta de Cumpadi Ancelmo.
Ela recitou poemas de um repertório que envolve obras autorais e de autores clássicos. O arsenal engloba Manuel Bandeira, com o poema Vou me embora pra Pasárgada; Carlos Drummond de Andrade, com Também já fui um brasileiro moreno; e Adélia Prado, com Casamento.
Já Cumpadi Ancelmo recita poemas matutos, principalmente de Jesier Quirino e autorais, que contam os fatos do dia a dia da vida no interior nordestino.
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