8 de jul. de 2015

GDF reclama de crise, diminui pessoal e aumenta gastos com comissionados

Marcio Carneiro, presidente do PT do Gama
Foto arquivo pessoal
Com falta de pessoal e muita reclamação de suposta crise, o GDF aumenta gastos com salários de comissionados

Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

A incoerência do "novo modo de governar" o Distrito Federal, anunciado durante a campanha do ano passado por Rodrigo Rollemberg, vem a cada dia se mostrando mais arcaico e tão descompromissado com a verdade.

Na Administração Regional do Gama, por exemplo, a choradeira com a falta de pessoal com cargos comissionados, serve como desculpa para a morosidade no atendimento e conclusão das demandas da cidade.

O presidente do Partido dos Trabalhadores, PT/Gama, Marcio Carneiro, fez um estudo onde fica comprovado que o Governo do Distrito Federal, GDF, diminuiu a quantidade de cargos comissionados, entretanto, aumentou os gastos com a folha de pagamento da administração.

Carneiro fez um comparativo com as folhas de pagamento do órgão do  mês de outubro de 2014 com a do mês de maio de 2015 e detectou que a folha de maio deste ano foi de R$ 554 mil para o pagamento de 118 servidores com cargos comissionados, perfazendo um salário médio de R$ 4.700 mil.

Já a folha de pagamento da administração
de outubro de 2014 foi de aproximadamente de R$ 784 mil, para o pagamento de 219 servidores com cargos comissionados, totalizando um salário médio de R$ 3.579 mil.

A reestruturação dos cargos comissionados, realizada pelo governador Rollemberg, fez com que o valor dos salários desses cargos tivessem um aumento significativo, ou seja, ouve um aumento com despesa de pessoal sem o aumento de vagas.

Segundo os números fornecidos por Marcio, se os atuais servidores tivessem sido contratados com o salário médio constante na folha de pagamento de outubro de 2014, o GDF faria uma economia de cerca de R$ 131 mil, ou ainda, poderia contratar aproximadamente mais 37 servidores.

O presidente do PT no Gama afirmou ainda que o salário médio dos servidores aumentou em 31%, enquanto o número de servidores diminuiu cerca de 46%.

O que parece é que o governador e seus administradores acham que é mais fácil ficar reclamando de uma suposta crise herdada, do que trabalhar de verdade.
Planilha comparativa feita por Marcio Carneiro

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