O Sindsep-DF organiza para a terça-feira, dia 13 de junho, um ato em repúdio a práticas de perseguição no âmbito da Administração Federal, em especial no Ministério da Educação (MEC) que vem perseguindo o sindicalista Dimitri Assis Silveira. Atuante no meio sindical, ele é uma das lideranças jovens do Sindsep-DF e tem se destacado na organização dos servidores recém-concursados, atualmente coordena a Secretaria da Juventude Trabalhadora do sindicato.
Além de proibir a realização de assembleia dos servidores dentro do órgão e de constranger os servidores colocando-os arbitrariamente à disposição da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas, deixando-os por meses sem local de lotação, a direção do MEC chegou ao absurdo de submeter o diretor do sindicato a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por conta da Manifestação dos Movimentos Sociais e Sindicais da Educação, no dia 29/06/2016. Como se fosse algum crime um sindicalista apoiar a luta dos trabalhadores. Na ânsia de punir o diretor sindical, a comissão do PAD chega ao cúmulo de indiciá-lo na perspectiva de “justificar” a sua demissão.
Vale ressaltar que essas ações antissindicais são práticas recorrentes no governo golpista e não exclusividade do MEC. No Ministério do Planejamento, por exemplo, o Sindsep-DF e a Seção Sindical foram proibidos de afixar cartazes, panfletos ou qualquer avisos no interior dos blocos C e K. Ano passado, o órgão tentou retirar de suas dependências a Seção Sindical do bloco C, um espaço histórico dos servidores do ministério que serve como filial do Sindsep-DF no local. Graças à resistência da direção do sindicato e dos filiados, a Seção permanece com um espaço no órgão. Agora, é a direção do Ministério da Saúde que tenta expulsar a Seção Sindical. Outro exemplo de perseguição vem diretamente do Palácio do Planalto, que além de cortar o ponto dos servidores que aderiram à Greve Geral do dia 28 de abril, ainda mandou fazer um levantamento nominal de todos que participaram da greve.
Além das ações em defesa da atuação do sindicato no MEC, a campanha do Sindsep-DF é para que esse mau exemplo não se expanda pela Esplanada. “É muito importante que os servidores resistam e denunciem as práticas antissindicais adotadas pelas suas chefias ou pela direção do seu órgão. O Sindsep-DF e sua direção não vão se intimidar com ameaças ou retaliações. Permaneceremos firmes na defesa dos direitos dos servidores, por melhores condições de trabalho e por um serviço público de qualidade”, afirmou Oton Pereira Neves, secretário-geral do Sindsep-DF.
Fonte: Imprensa Sindsep-DF
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