23 de jul. de 2019

COM GOVERNO BOLSONARO, 16 POSTOS DE COMBUSTÍVEIS FECHAM EM ALAGOAS

VIA: TNH1

OUTROS 26 ESTABELECIMENTOS ESTARIAM À VENDA EM TODO ESTADO
O sobe e desce dos valores dos combustíveis registrado nos últimos meses e a alta taxa de impostos que compõem os preços têm levado muitos donos de postos a passarem seus pontos ou simplesmente fecharem as portas em Alagoas.

A afirmação é de um grupo de empresários do setor, alertando que só nesses primerios dois meses de 2019, dezesseis postos de combustíveis fecharam em Alagoas, 6 deles em Maceió e região metropolitana. Outros 26 estariam à venda, segundo os proprietários.

Além dos impostos, os proprietários apontam outros fatores que estão tirando o sono do setor. “Temos um sistema que registra nossos pedidos pela internet. Quando a Petrobrás anuncia redução nos custos, muitas vezes entramos no programa para fazer pedido e o preço não só não cai, como está mais alto”, comentou um dos empresários ouidos pelao TNH1.

Como exemplo, o TNH1 teve acesso a cinco pedidos feitos na distribuidora BR, no período de 11 a 20 de fevereiro deste ano e percebeu um aumento de R$ 0,15 no preço da gasolina e R$ 0,07 no etanol. Neste período, a Petrobrás anunciou uma queda nos preços, o que fez com que os consumidores cobrassem o repasse. “Nossas despesas não estão fechando, por isso grande parte está querendo vender o posto, até os que estão no mercado há mais de 30 anos”, salientou.

SINDICOMBUSTÍVEIS-AL CONFIRMA CRISE NO SETOR

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivadosde Petróleo do Estado de Alagoas, o Sindicombustíveis-AL., reconhece a crise apontada pelos empresários do setor.

Em nota, a entidade ressalta a crise na revenda, mas afirma não ter levantamento sobre o número de postos fechados. 

“O Sindicombusíveis confirma a existência de uma crise no setor com o fechamento de diversas empresas. A sensação da categoria é de que realmente há uma crise na revenda, porém a entidade não possui dados formais que apontem a quantidade de postos que encontram-se fechados no Estado. Mas a situação é visível e se reflete em  todos os municípios.”

MONITORAMENTO DO PROCON

Em contato com o Procon Maceió, a reportagem confirmou que o órgão já está a par da situação e que solicitou as notas de compra para os postos, a fim de acompanhar o processo de perto.

A reportagem conversou também com o assessor comercial da BR em Alagoas, Ricardo Lima, que informou não poder comentar as questões comerciais da distribuidora.

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