Roberto Alvim e Juliana Galdino (Reprodução/Facebook)
Documentos divulgados pela coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, mostram o convite feito por Roberto Alvim, quando era diretor da Funarte, à esposa, Juliana Galdino, que retornou com uma "declaração de aceite" no dia 22 de agosto
Com ascensão meteórica no governo federal, o atual secretário de cultura de Jair Bolsonaro, o diretor teatral Roberto Alvim, convidou a esposa, Juliana Galdino, para ser diretora artística do Teatro Plínio Marcos entre outubro de 2019 e setembro de 2020 e gerenciar R$ 3,5 milhões que seriam aplicados no espaço cultural.
O convite foi feito quando Alvim era diretor da Funarte, responsável pela contratação, após receber o convite para integrar o governo por ter “falido” ao apoiar Bolsonaro durante as eleições, segundo entrevista que ele mesmo deu.
Os documentos revelados por Ancelmo Gois mostram a carta enviada à Juliana Galdino, que deveria apresentar no período “uma programação diversificada, conforme a sinopse da programação, listada abaixo (SIC)”.
O dinheiro seria liberado em quatro parcelas, “mediante a apresentação das notas fiscais”, sendo que para a liberação da primeira, no valor de R$ 680 mil, seria necessário apenas, além da nota, um “relatório sobre a pré-produção”.
Na resposta, Juliana Galdino, declara que aceita o convite e diz que as notas serão emitidas pela empresa FLO Produções e Entretenimento, que a representará com exclusividade durante o período – veja os documentos na coluna de Ancelmo Góis.
fonte Revista Fórum
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