Polícia conclui que ativista dos direitos LGBT morto em PE sofreu latrocínio
Já estão presos os dois suspeitos pelo assassinato do jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos, encontrado morto dia 18 de novembro na praia de Gaibu, no Grande Recife. Fortuna era homossexual, ativista dos direitos LGBTs e presidente do PT de Santo Antônio, em Goiás. A princípio, colegas sugeriram que homofobia poderia ter motivado o crime. No entanto, essa hipótese foi descartada pelas investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apontou o crime de latrocínio.
De acordo com os delegados responsáveis pelo caso, Gleide Ângelo e Alfredo Jorge, os suspeitos teriam visto Fortuna falando ao celular perto da pousada em que ele estava hospedado e, com a intenção de roubar o telefone, aproximaram-se dele e o convidaram para ir até as pedras na beira da praia. Segundo depoimentos, Fortuna teria tido relações sexuais com um dos suspeitos e, depois, o parceiro teria o golpeado e alertado que era um assalto.
Ainda segundo o depoimento, Fortuna foi espancado pelos suspeitos após dizer que não possuía mais do que R$ 24 na carteira. Os suspeitos teriam jogado Fortuna ainda desmaiado no mar, levando-a a falecer vítima de afogamento. A polícia encontrou o corpo do jovem trajando apenas as roupas íntimas e com marcas de espancamento.
Mesmo depois da divulgação dos resultados das investigações policiais, que concluíram que Fortuna sofreu roubou seguido de morte, militantes do movimento LGBT ainda acreditam que homofobia motivou o crime. Eles alegam que os suspeitos confessaram tere cometido quatro assaltos antes de atacar Luscas e que apenas ele foi agredido e morto.
O DHPP, no entanto, diz que os suspeitos também se relacionavam com homens e, por isso, não tinham sentimento homofóbico. Um dos suspeitos for preso dois dias depois da morte de Fortuna e outro foi preso na noite desta quarta-feira (5). De acordo com os delegados, ambos confessaram o latrocínio.
Fonte Sul 21 Com informações NE10
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