O Que é Numismática?
A numismática é uma ciência relacionada com a coleção de cédulas, moedas e medalhas, identificando, analisando a composição, catalogando pela cronologia, geografia, história, etc.
Por "moeda" entende-se o dinheiro que circula num país, e que pode ser feito de papel, plástico, tecido ou metal. As moedas de metal, por seu lado, podem ser de ouro, prata, cobre, bronze, alumínio, etc.
Há uma série de curiosidades que os numismatas cultivam. Por exemplo, a serrilha das moedas surgiu porque era freqüente antes disso raspar o bordo das moedas de ouro para juntar ouro em pó, diminuindo o diâmetro da moeda e o seu valor no peso (mas não o valor facial).
Outro exemplo, embora não de interesse direto para a numismática, é a quantidade de objetos que já serviram de moeda em diferentes culturas: das conchas e seixos até animais como elefantes ou o couro de outros. Ainda hoje, em vários países do Oriente, as moedas são perfuradas para nelas serem enfiados cordões.
Brevíssima história da moeda.
As moedas metálicas surgiram por volta de 2.000 a.C. mas, como não existia um padrão e nem eram certificadas, era necessário pesá-las antes das transações e verificar a sua autenticidade.
Só por volta do século VII a.C. é que se procedeu à cunhagem das moedas. Foi a partir do dracma de Atenas que se difundiu por todo o mundo a moeda metálica.
Nos tempos antigos as peças de ouro ou prata eram empregadas como unidade de troca para adquirir outros produtos. Seu valor estava determinado pelo seu peso e o pureza do metal eram examinados minuciosamente cada vez que a peça mudava de mãos.
Em torno do ano 550 a.C. a cunhagem de moedas era uma prática comum em todas as cidades comerciais do mundo.Exceto no Oriente, a maioria das moedas do mundo se cunhava à mão, até aproximadamente o ano 1.500.
Os italianos inventaram então umas prensas capazes de produzir discos de metal perfeitamente redondos, nos quais se gravava posteriormente o desenho.
O descobrimento da América, com sua riqueza de metais preciosos, permitiu aumentar consideravelmente a produção de moedas. Nessa época, cada reino, ducado, principado ou cidade livre do mundo ocidental emitia suas próprias moedas.
A cunhagem de moedas no Novo Mundo começou em 1.535, na Cidade do México, após a conquista espanhola. Produziu-se então o "real de a ocho", que circulava pela Europa e o Novo Mundo, dominando o comércio mundial.
História da Numismática.
O primeiro colecionador de moedas foi o poeta italiano Francesco Petrarca, no século XIV. Ele se aproximou da numismática com espírito crítico, antes mesmo de o assunto tornar-se uma disciplina respeitável.
Todo numismata, ao começar uma coleção, deve ter um objetivo traçado. Com Petrarca não foi diferente.
Seu objetivo era conhecer a história de cada povo. Petrarca demonstrou também como a numismática pode se tornar uma paixão contagiosa.
Em 1.390, coube a ele, indiretamente, a cunhagem de moedas comemorativas pela libertação da cidade de Pádua, pelo Visconde Francisco II de Carrara.
Seja pela cultura, pela observância de técnicas ou simplesmente pelo desafio de colecionar, a relação entre cultura e numismática sempre é presente.
Mesmo aqueles que colecionam moedas ou cédulas como um simples hobbie, sem se dedicar à pesquisa, adquirem uma boa bagagem de cultura geral.
É veículo de mensagens, arte e, até mesmo, magias e superstições. Para um colecionador, esta pesquisa também é um investimento não apenas cultural, mas financeiro de longo prazo.
Mesmo a coleção de moedas recentes pode se tornar em fonte de forte valorização. Há vários casos de moedas recentes valorizarem até 5.000 % comparado ao valor de face.
Numismática no Brasil.
A numismática no Brasil não é tão bem difundida como em outros paises. Ainda assim, possui vários grupos de colecionadores bem organizados, cursos e literatura sobre sua evolução no pais. No calendário oficial, o 1º de Dezembro marcado é como o "Dia do Numismata".
Coleções de moedas.
As moedas, tanto as antigas como as modernas, são colecionadas tanto pelo seu valor artístico como por simples prazer e passatempo.
O número de colecionadores em todo o mundo se eleva a milhões. Eles buscam antes de tudo a beleza, a raridade e a história que cada uma dessas peças contém.
O valor de mercado de qualquer moeda, ou seja, o preço que se paga por ela, é determinado pela lei da oferta e da procura.
Outro elemento essencial é seu estado de conservação. Os catálogos numismáticos proporcionam dados sobre os preços das moedas.
Dia do Numismata
Apesar do nome soar estranho aos nossos ouvidos, o numismata já é uma figura um tanto conhecida. Ele é o colecionador de selos e moedas.
Além de fazer isso por hobbie, muitos numismatas auxiliam especialistas das diversas áreas de museus nos trabalhos de organização, conservação, pesquisa e difusão de documentos e objetos de caráter histórico, artístico, científico e literário.
O museu não é a única área de atuação do colecionador de selos e moedas “profissional”.
Ele pode trabalhar em entidades culturais e de ensino, mas geralmente são autônomos e costumam trabalhar sozinhos ou em equipes.
Geralmente, esse profissional aprende na prática tudo o que precisa saber sobre os selos, mas entender um pouco de museologia é importante para o aprendizado.
O numismata por hobbie ou por profissão deve saber como expor uma coleção.
Além de colaborar o planejamento logístico da exposição, ele deve supervisionar o translado do acervo, subsidiar com informações a criação de catálogos, selecionar peças do acervo para exposição e verificar textos elucidativos do acervo.
Assim como toda peça de coleção, as moedas e os selos requerem bastante cuidado, pois geralmente são peças bastante raras.
Além do mais, é importante que as informações a respeito de cada peça sejam bem elucidadas para os visitantes.
Os selos e moedas geralmente são comercializados ou trocados através de leilões e através de exposições. Com a internet, esse filão do mercado se tornou ainda maior.
Fontes: UFGNet
www.geocities.ws
Portal São Francisco
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