15 de nov. de 2013

Vale da Lua, cartão-postal de Alto Paraíso, é colocada a venda por R$ 15 mi

Vale da Lua, cartão-postal de Alto Paraíso, é colocada a venda por R$ 15 mi
A atração turística fica a 220km de Brasília e cobra R$ 10
 a entrada do visitante. Quando for vendida,
pode dar lugar a empreendimentos de luxo,
como pousada, hotel fazenda ou resort
Está à venda um dos lugares mais belos do interior goiano, visitado principalmente por causa das formações rochosas peculiares. Dois corretores de imóveis representam os donos da propriedade, que despertou o interesse de empresários brasileiros e até de um sheik
Principal cartão-postal de Alto Paraíso (GO), o Vale da Lua pode ser seu mediante alguns milhões de reais. A fazenda onde fica o conjunto de formações rochosas cavadas nas pedras pelas corredeiras de águas transparentes do Rio São Miguel está à venda. Ela pertence a duas famílias. Uma mora na propriedade, na qual, além das riquezas naturais, há apenas dois barracões. A outra reside em Samambaia. Ninguém quer aparecer por causa dos valores envolvendo o negócio. Mas dois corretores falam em nome dos vendedores. E dizem haver vários estrangeiros interessados no terreno. Gente com planos para construir pousada de luxo, hotel fazenda e até resort.

A atração turística está localizada a 220km de Brasília e a 11km do povoado de São Jorge, ao lado do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Chega-se até ela pela rodovia GO-239, entrando por uma estrada de terra. O Vale da Lua fica em uma propriedade rural de 365 hectares — cada hectare equivale a um campo de futebol profissional. Metade é de mata original, de cerrado virgem. Para entrar na área particular, o visitante paga R$ 10. Não há hospedagem. Apenas uma pequena lanchonete improvisada em um dos barracões para atender os turistas, atraídos pelos desenhos formados pelas rochas e cachoeiras. O Rio São Miguel e os córregos Zé Jacó e Barro Vermelho cortam a propriedade.

Com escritório em Sobradinho, Zigui Frid Freitas é um dos corretores que oferecem o Vale da Lua em nome dos herdeiros da propriedade. “Já recebemos muita gente interessada no terreno, inclusive um sheik. Também houve empresários de São Paulo e do Rio de Janeiro com projetos de empreendimentos turísticos, como resort e hotel fazenda”, conta. “O preço inicial é R$ 15 milhões, mas aceitamos proposta. Ninguém ainda fez uma oferta definitiva”, observa. Ele garante a total legalidade da terra. “É escriturada, com registro em cartório e tem inventário concluído. Pode-se construir com material sustentável em 50% da área”, ressalta.

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