4 de nov. de 2014

Marcha pela vida relembra anos de chumbo

Grupo ligado a TFP dos anos de chumbo participou da marcha
Diversas entidades civis e religiosas, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Federação Espírita Brasileira (FEB) e o Fórum Nacional de Ação Social e Política (Fenasp), apoiaram a 7ª Marcha Nacional da Cidadania pela vida contra o aborto. 

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

O evento aconteceu nesta terça (4), em Brasília.

A iniciativa teve por objetivo tentar impedir a aprovação do projeto de lei nº 236/2012, que tramita no Senado Federal e que propõe a legalização do aborto até a 12ª Semana de Gestação. Também reivindica a aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) e a reforma do Código Penal, em defesa da vida desde a concepção.
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A Marcha teve concentração, a partir das 14h30, no gramado atrás da Torre de TV, no Eixo Monumental e seguiu até o gramado do Congresso Nacional.

Com palavras de ordem conservadoras, os locutores dos dois carros de som, muito lembravam a "Marcha Pela Família e Propriedade", que antecedeu ao golpe militar de 64. Representantes da organização TFP - Tradição, Família e Propriedade - integraram a marcha desta terça.

Muitos brasileiros estão equivocados com o chamado Projeto de Lei de "legalização do aborto". Incentivados pela mídia, principalmente pelas Organizações Globo, acreditam que qualquer mulher poderá chegar à um hospital público, pedir para fazer um aborto e ser atendida.
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Não é bem assim. O Projeto de Lei visa impedir que mulheres pobres procurem clínicas clandestinas para abortar. 

A maioria dessas mulheres, que procuram essas clínicas clandestinas, morrem por absoluta falta de condições clínicas e de higiene. 

Enquanto as mulheres que podem pagar por um aborto e que contam com os melhores hospitais, continuarão fazendo os procedimentos de aborto, seguro para elas.

No Projeto de Lei 236/2012, existe todo um procedimento que antecede ao aborto, desde consultas com psicólogos à avaliações clínicas e dos motivos que provocaram a concepção do feto indesejado. Se a junta médica julgar desnecessário, o aborto não será realizado pelo SUS gratuitamente.

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