Certamente você acredita que os maiores salários no serviço público brasileiro são os dos juízes, desembargadores e ministros do Supremo, talvez dos conselheiros dos tribunais de conta ou senadores e deputados federais.
Ledo engano. Apesar de termos juízes ganhando mais de duzentos e cinqüenta mil reais por mês, o equivalente ao salário de mais de 284 trabalhadores juntos, em um mês, ou o equivalente ao ganho de um operário em vinte e três anos e meio.
Mas há os conselheiros do Ministério Público, os verdadeiros marajás.
Nos Estados Unidos, pátria dos nossos procuradores, não em sua totalidade, há os patriotas, por exemplo, um procurador do Ministério Público ganha 11 salários mínimos por mês, o equivalente, no Brasil, a um salário de nove mil seiscentos e oitenta reais.
Nos países da Europa, em média, ganham menos que duas vezes a renda média dos trabalhadores de lá, mais ou menos o que ganham os norte-americanos ou um pouco menos.
Já no Brasil, a maior economia do planeta, com o povo de maior IDH do mundo, onde ninguém passa fome, está fora da escola ou carece de assistência médica, um procurador ou promotor do Ministério Público tupiniquim, terra dos papagaios repetidores da Globo, chega a ganhar cento e cinqüenta mil reais por mês, quase 16 vezes o que ganha um colega norte-americano ou europeu.
Não é de estranhar, pois, que não estejam preocupados com o desmonte econômico que estão promovendo no Brasil, quebrando ou reduzindo os tamanhos das empresas, desempregando e fazendo cair a arrecadação pública, levando estados e municípios a concordatas.
Vivem num outro mundo, o das benesses, no padrão dos grandes empresários e sheiks do petróleo, para forjar provas, inventar testemunhos, adulterar e suprimir documentos e brincar com exercícios de lógica no Power Point, para concluir pela ausência de provas mas firmes convicções.
Nunca é por demais da conta, como diria uma interessante mineira, lembrar que, pela CONSTITUIÇÃO brasileira, nenhum servidor público brasileiro pode ganhar mais que um ministro do STF, hoje ganhando a merrequinha de trinta e dois mil e uns quebradinhos, para agasalhar golpes e dar salvo conduto ao Moro.
Só comentei o que ganham do cidadão contribuinte brasileiro. Como vivem em permanente ponte aérea Curitiba-Washington, prestando informações e assessorando o Ministério Público de lá, para que invistam contra a nossa economia, é de se supor que faturem por lá também.
Pensando bem, os oitenta e poucos mil do salário do Moro é pouco, muito pouco, perto do que ganha Dalagnol.
Precisamos aumentar o salário do Zorro, o Tonto está ganhando mais.
Francisco Costa
Rio, 30/12/2016.
PS: dados obtidos no excelente blog O Tijolaço, de leitura obrigatória.
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