“É muito simples ser um soldado que quer que os soldados não existam mais; basta responder com firmeza ao pedacinho de esperança que os outros - aqueles que não têm nada, aqueles que terão tudo - depositam em cada um de nós.
Por eles e por aqueles que partiram durante a caminhada, por esta ou aquela razão, todas injustas.
Por eles devemos tentar mudar e melhorar um pouco a cada dia, cada tarde, cada noite de chuva e grilos.
Acumular ódio e amor com paciência. Cultivar a soberba árvore do ódio pelo opressor junto com o amor que combate e liberta. Cultivar a imponente árvore do amor que é vento que limpa e cura, não o amor pequeno e egoísta, mas o grande, o que melhora e faz crescer.
Cultivar entre nós a árvore do ódio e do amor, a árvore do dever. E nesta tarefa colocar toda a vida, corpo e alma, coragem e esperança."
(Emilio Gennari, EZLN - Passos de uma rebeldia)
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