Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faz visita oficial ao Quênia, terra natal de seu pai Divulgação/Agência Lusa/EPA/Michael Reynolds Direitos Reservados |
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chega nesta sexta-feira (24) à Nairóbi, no Quênia, para uma visita oficial. Segundo a Casa Branca, os objetivos da visita são aprofundar as relações econômicas, fortalecer a segurança dos Estados Unidos e ampliar o apoio do governo queniano na região contra grupos radicais islâmicos na região.
Apesar dos temas da pauta, a viagem de Obama ao país tem um valor emocional para o presidente, porque o Quênia é a terra natal do pai do presidente.
Na véspera da visita, a imprensa norte-americana e queniana exploravam o “laço emocional” de Obama com o país africano. Ele deve dedicar um tempo da viagem para se reunir com membros de sua família no Quênia.
Outro fato que ganhou destaque na imprensa foi a divulgação pelo governo queniano de alguns detalhes do itinerário da viagem de Obama, com informações sobre os planos de voo.
O porta-voz do presidente, Josh Earnest, disse nessa quarta-feira (22) que o vazamento dos detalhes da viagem não justificavam uma mudança nos planos e no itinerário. "Nós não acreditamos que seja preciso neste momento, uma mudança de programação ou qualquer alteração do itinerário do presidente".
O Quênia é considerado um aliado importante dos norte-americanos na África contra o grupo islâmico somali Al Shabaab, que no último mês de abril, foi responsável pelo massacre de 148 pessoas em uma universidade perto da fronteira com a Somália.
Analistas entrevistados pela imprensa norte-americana apostam que a parceria para combater esse e outros grupos radicais deve ser um dos principais pontos da agenda de Obama no país. Ele já havia visitado o Quênia em 2006, quando ainda era senador.
Nessa quarta-feira, Obama disse que espera elevar as relações dos Estados Unidos e do continente africano à uma “nova dimensão”. Durante um jantar na Casa Branca, ele afirmou que “as ligações da África e dos Estados Unidos são evidentemente profundas, antigas e complicadas”, mas "não menos importantes".
da Agência Brasil/EBC
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