2 de out. de 2015

Reforma corta salários da presidenta e de ministros

Foto Antonio Cruz/ Agência Brasil
Reforma ministerial anunciada por Dilma reduz seu salário e dos ministros
De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

A presidenta Dilma Roussef anunciou nesta sexta-feira (2), a reforma ministerial para o seu segundo mandato. A reforma reduz ministérios e os salários da presidenta e dos ministros em 10%. O conjunto de medidas administrativas para diminuir os gastos do governo, como a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, o corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço.

A presidenta anunciou ainda que já determinou a criação de metas para o uso de água e enrgia com maior eficiência, além do corte de 3 mil cargos comissionados. “Com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento", disse a presidenta.

Dos atuais 39, o governo Dilma passará a ter 31 Ministérios e o PMDB ampliou de 6 para 7 pastas, com a inclusão do Ministério da Saúdena cota do partido. Aldo Rebelo, do PCdoB/SP, deixa o Ministério da Ciência e Tecnologia e vai para o Ministério da Defesa.

A reforma de Dilma contemplou também muitas correntes do PT que pediam a saída de Aloísio Mercadante, do PT/SP, da Casa Civil. Ele foi para o Ministério da Educação e Jaques Wagner, do PT/BA, vai para a Casa Civil.

Os ministérios do Trabalho e da Previdência viraram um só e será comandado pelo petista Miguel Rossetto, que deixa a Secretaria-Geral da Presidência. O partido mantém o comando dos ministérios da Justiça, com José Eduardo Cardozo, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, do Desenvolvimento Agrário, com Patrus Ananias, da Cultura, com Juca Ferreira e a Secretaria de Comunicação Social, com Edinho Silva.

Durante o anúncio das mudanças, Dilma disse que “Com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento, vai propiciar, portanto, o reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar a estabilidade macroeconômica, aumentando a confiança na economia”, completou.

Reforma Ministerial
  • Ministérios da Previdência Social será fundido ao Ministério do Trabalho
  • Ministério da Pesca e Aquicultura será extinto e absorvido pela Agricultura
  • Secretaria de Política para as Mulheres, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e Secretaria de Direitos Humanos foram extintas e fundidas para criar o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
  • Secretaria Geral da Presidência e a Secretaria de Relações Institucionais: fundidas na Secretaria de Governo
  • Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela segurança da presidente, perderá o status de ministério e será transformado em gabinete militar
  • Secretaria de Assuntos Estratégicos foi extinta. Ela era comandada pelo ministro Mangabeira Unger e formulou o programa Pátria Educadora, mote da atual gestão
  • Secretaria da Micro e Pequena Empresa será absorvida pela Secretaria de Governo

Com informações da Agência Brasil e Pragmatismo Político

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