10 de jun. de 2012

SOBRINHA DE FIDEL VIAJA AOS EUA


FILHA DO PRESIDENTE CUBANO CRITICA 
LEGISLADORES CUBANOESTADUNIDENSES
HAVANA - A filha do presidente cubano, Raul Castro, Mariela Castro, disse neste sábado que a política de "hostilidade" dos EUA-Cuba "é determinado pelo interesse" de um pequeno grupo de "sem escrúpulos" legisladores cubano-americanos.
"A política externa dos EUA e a hostilidade em relação a Cuba é determinada pelos interesses particulares de um grupo cada vez menor de políticos cubanos, que não conhece Cuba e não representa os quase 1,8 milhões vivem no país "  escreveu em seu blog a sexóloga de 49 anos em seu retorno de uma viagem de mais de 15 dias por países do Norte-americanos.
Ela ressaltou que esses legisladores representam "muito menos para os mais de 300 milhões de americanos cujas liberdades civis são violados por leis e emendas que foram promovidas e defendidas por esses grupos."
"Como é possível que o direito constitucional dos americanos de viajar a Cuba está sujeita à agenda pessoal deste pequeno número de políticos sem escrúpulos", perguntou Mariela Castro, que lidera na ilha uma cruzada em defesa dos homossexuais.
Ela observou que durante a sua visita confirmou que a "imensa maioria dos cubanos nos Estados Unidos parece interagir" com a ilha, mas que o desejo "não é representado em alguns Congressistas cubano-americanos com limitada capacidade ética."
Mariela Castro, em San Francisco participou de um Congresso da Latin American Studies Association (LASA) e, em seguida, visitou Nova York, uma viagem que excederam as suas "expectativas".
"Cada abraço (...) me ratificava que há muita coisa em comum entre os nossos povos, existem mais razões para encontros do que para distanciamentos, e que a separação que impôs o bloqueio (EUA embargo em vigor desde 1962) é artificial e mutuamente prejudiciais"  disse.
Em San Francisco (Oeste dos EUA), disse a sexóloga que votaria para a reeleição do presidente Barack Obama depois que o presidente se pronunciasse favorável ao casamento homossexual.
A viagem de Mariela Castro irritou grupos de exilados cubanos e os legisladores  cubanoestadunidenses. O candidato presidencial republicano Mitt Romney,  pediu para Obama renegar  o apoio que recebeu da sobrinha de Fidel Castro.
Cuba e Estados Unidos não têm relações diplomáticas há meio século, e os americanos são proibidos por lei a viajar para a ilha.

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