Comissão da Verdade quer ajuda tecnológica em buscas do Araguaia, diz Dipp
NÁDIA GUERLENDA
DE BRASÍLIA
O coordenador da Comissão da Verdade e ministro do STJ Gilson Dipp afirmou, nesta segunda-feira (2), que a comissão pretende solicitar ajuda tecnológica para as buscas, na região do Araguaia, de corpos de desaparecidos políticos durante a ditadura.
O GTA (Grupo de Trabalho Araguaia) --criado com o objetivo de localizar e identificar corpos de guerrilheiros e militares mortos durante a Guerrilha do Araguaia, que ocorreu nos anos 60 e 70 no Tocantins, Pará e Maranhão-- reuniu-se na tarde de hoje com a Comissão da Verdade.
Na reunião, afirma Dipp, o grupo detalhou os maiores obstáculos enfrentados, especialmente quanto à análise do DNA nos restos mortais já encontrados. "Alguns exames são feitos assim que a cova é aberta, mas ao deslocar as ossadas, elas se desintegram. Isso acontece por causa do solo extremamente úmido e das temperaturas altas na região", afirma o ministro.
De acordo com Dipp, existe tecnologia capaz de possibilitar a análise do material genético mesmo nessas condições, mas não no Brasil. Por isso, o GTA foi pedir o apoio da comissão, mas não há mais detalhes sobre como isso seria feito.
Na reunião desta segunda, a comissão discutiu basicamente aspectos administrativos, como o plano de trabalho para os dois anos de duração do grupo e possíveis nomes a serem ouvidos. Dipp não quis revelar quem seriam essas pessoas.
O ministro respondeu às críticas que apontam excesso de reuniões sigilosas da comissão. Para ele, a divulgação de informações precocemente poderia impedir o avanço da apuração. "Não podemos desperdiçar uma oportunidade de atingir a verdade pelo simples fato de divulgar imediatamente aquilo à sociedade", afirmou.
Dipp disse ainda que todas as oitivas de testemunhas e reuniões estão sendo gravadas em vídeo, e que a ideia é disponibilizar o material ao final dos trabalhos da comissão, "talvez até antes".
Ele negou que as pessoas ouvidas pela comissão tenham que assinar um termo de compromisso de não falar com a imprensa, conforme apontado por reportagem publicada hoje no jornal "O Estado de S. Paulo".
O GTA (Grupo de Trabalho Araguaia) --criado com o objetivo de localizar e identificar corpos de guerrilheiros e militares mortos durante a Guerrilha do Araguaia, que ocorreu nos anos 60 e 70 no Tocantins, Pará e Maranhão-- reuniu-se na tarde de hoje com a Comissão da Verdade.
Na reunião, afirma Dipp, o grupo detalhou os maiores obstáculos enfrentados, especialmente quanto à análise do DNA nos restos mortais já encontrados. "Alguns exames são feitos assim que a cova é aberta, mas ao deslocar as ossadas, elas se desintegram. Isso acontece por causa do solo extremamente úmido e das temperaturas altas na região", afirma o ministro.
De acordo com Dipp, existe tecnologia capaz de possibilitar a análise do material genético mesmo nessas condições, mas não no Brasil. Por isso, o GTA foi pedir o apoio da comissão, mas não há mais detalhes sobre como isso seria feito.
Na reunião desta segunda, a comissão discutiu basicamente aspectos administrativos, como o plano de trabalho para os dois anos de duração do grupo e possíveis nomes a serem ouvidos. Dipp não quis revelar quem seriam essas pessoas.
O ministro respondeu às críticas que apontam excesso de reuniões sigilosas da comissão. Para ele, a divulgação de informações precocemente poderia impedir o avanço da apuração. "Não podemos desperdiçar uma oportunidade de atingir a verdade pelo simples fato de divulgar imediatamente aquilo à sociedade", afirmou.
Dipp disse ainda que todas as oitivas de testemunhas e reuniões estão sendo gravadas em vídeo, e que a ideia é disponibilizar o material ao final dos trabalhos da comissão, "talvez até antes".
Ele negou que as pessoas ouvidas pela comissão tenham que assinar um termo de compromisso de não falar com a imprensa, conforme apontado por reportagem publicada hoje no jornal "O Estado de S. Paulo".
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