5 de jul. de 2012

FALA, BAIANO!


Colé, meu bródi!        Olá, amigo.
Colé, misera!       Olá, amigo.
Tô em água!         Estou bêbado.
Colé, men!            Olá, amigo.
Diga aê, disgraça!      Olá, amigo.
Digái, negão! Olá amigo. (independente da cor do amigo)


E aí, viado!    Olá, amigo. 

E aê, meu rei!?
Olá amigo.

Ô, véi!
Olá amigo.

Diga, mô pai!
Oi para você também!

ÊA!
Olá, amigo.

Colé de mêrmo?
Como vai você?

É niuma, miserê
Sem problemas, amigo.

Relaxe mô fiu
Sem problemas, amigo.

Cê tá ligado qui cê é minha corrente, né vei?
Você sabe que é meu bom amigo, não é?

Bó pu regui, negão?
Vamos para a festa, amigo?

Aí cê me quebra, né bacana ?
Aí você me prejudica, não é meu amigo?
Aooonde! Não mesmo!

Vô quexá aquela pirigueti
Vou paquerar aquela garota.

Vô cumê água V
ou beber (álcool).

Colé de mermo?
O que é que você quer mesmo? (Caso notável de compactação!)

Eu tô ligado que cê tá ligado na de colé de merma
Estou ciente do seu conhecimento a respeito do assunto.

O brother tirou uma onda da porra.
O cara se achou.

Tá me tirando de otário é?
Está me fazendo de bobo?

Tá me comediando é?
Está me fazendo de bobo?

Se plante!         Fique na sua.

Se bote aê, vá!
Chamada ao combate físico

Eu me saí logo
Eu evitei a situação.

Shhh… Ai, mainhaaa
Até hoje não se sabe a tradução. Sabe-se apenas que nas músicas de pagode, o vocalista está excitado com sua respectiva amante.

Oxe!
Todo baiano usa essa expressão para tudo, mas um forasteiro nunca acerta quando usa.

Lá ele!
ou Lá nele Eu não, sai fora, ou qualquer outra situação da qual a pessoa queira se livrar ou passar para outro.

Lasquei em banda!
Meteu sem dó nem pena.

Biriba nela mô pai
Manda ver! (no sentido sexual da coisa)

Ó paí ó
Olhe para aí, olhe!
Essa expressão foi utilizada pela primeira vez pelo capitão português Manoel da Padaria a frente da Nau Bolseta, que por infortúnio (leia-se burrice) perdeu-se da frota portuguesa no caminho para as índias e veio parar na Bahia. Desde então foi resgatada pelo povo baiano, assíduo leitor de Camões, já que trata-se de um texto apócrifo d'os Lusíadas, que nem os portugueses sabiam (Nenhum jamais concluiu a leitura do clássico). É muito usada por aqui, tanto que virou filme, peça teatral, música, marca de refrigerante, água de coco, barzinho, cerveja, igreja….

Num tô comeno reggae!
Não estar acreditando ou dando muita importância.


Tome na seqüência misêre
Tomar o troco de algo ruim que vc fez

Rumaláporra!
Agir violentamente contra alguém ou algo.

Picá a porra!
Agir violentamente contra alguém ou algo.

Rumaládisgraça
Agir violentamente contra alguém ou algo.

ei, ó o auê aí ô
tida como unica frase universal a utilizar apenas vogais e ter sentido completo, significa parem de baderna.

Bó batê o baba
Chamar os amigos para uma partida de futebol

Bó pro reggae
Chamar os amigos para a balada

Salvador é também conhecida por ser uma cidade cujo dialeto deu um LAR aos mais diversos impropérios do cancioneiro popular local.

Possivelmente você um dia já foi convidado a visitar A casa da porra, a casa do caralho, a casa da desgraça!
Aqui também existe a Casa de Noca
que ninguém sabe onde fica, mas sabe-se que lá sempre o couro come.
Fonte:  http://rogerlima.wordpress.com/2010/01/18/fala-de-baiano-ou-baianes/ 

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