11 de set. de 2013

Olgamir relata ações de enfrentamento à violência contra a mulher

Olgamir relata ações de enfrentamento à violência contra a mulher

Olgamir Amancia
Secretária de Estado da Mulher do DF
do sitio Portal Vermelho

A secretária de Estado da Mulher do Distrito Federal, Olgamir Amancia, visitou, na tarde da última sexta-feira, o juiz Weiss Webber Cavalcante, do Juizado Especial Criminal e Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Planaltina.
O objetivo do encontro era apresentar as políticas desenvolvidas pela pasta no âmbito do enfrentamento à violência contra a mulher. Além da secretária Olgamir Amancia, participaram da reunião a assessora Jurídico-Legislativo da SEM-DF, Juliana Clementino; o presidente da OAB - Subseção de Planaltina/DF – Marcelo Almeida; o juiz diretor do Fórum de Planaltina, Gilmar Tadeu Soriano; a juíza titular da Vara Cível da Circunscrição Judiciária de Planaltina, Luciana Pessoa Ramos; e o assessor especial da SEM-DF, Júlio Cézar Silva.
Durante a reunião, a secretária ressaltou a importância da participação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios durante todas as fases de planejamento das ações de combate ao problema da violência contra a mulher de forma eficiente e célere.
"Desde a criação da Secretaria da Mulher, contamos com a colaboração do TJDFT em todas as suas instâncias. Podemos citar a repactuação do Pacto pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres – inclusive, com a participação de um membro na Câmara Técnica - e a adesão ao programa 'Mulher, Viver sem Violência'", lembrou a secretária.

Enfrentamento à violência
Além das importantes contribuições do TJDFT, Olgamir Amancia esclareceu o trabalho desenvolvido pela Secretaria da Mulher em seus dois eixos de atuação: políticas para as mulheres e enfrentamento à violência. Neste último campo, a titular da pasta destacou dois equipamento específicos de atenção às mulheres de Planaltina e região.
O primeiro deles é o Núcleo de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (NAFAVD) – instalado no edifício sede da Promotoria de Justiça de Planaltina. Em suma, o espaço funciona como um dever do Estado em adotar medidas que objetivem o tratamento do agressor e sua reincorporação às relações sociais respeitosas e sem o uso da violência.
O NAFAVD também atende aos artigos 35 e 45 da Lei Maria da Penha que definem a possibilidade de criação e encaminhamento judicial com "comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação".
Em projeto recente, os núcleos também atendem aos menores que cometem atos infracionais relacionados à violência de gênero. São palestras educativas e lúdicas que agem no intuito de que compreendam a base da violência e aprendam a lidar com conflitos sob a perspectiva de construir uma cultura baseada na equidade de gênero.
Além do NAFAVD, Planaltina passará a contar com um Centro Especializado da Mulher (CRAM) que irá oferecer orientações gerais sobre os direitos da mulher e sobre a rede de atendimento à sua disposição, sendo ela vítima ou não de violência doméstica e familiar. Os atendimentos são individuais e realizados de forma acolhedora e humanitária.
O papel do CRAM consiste em contribuir para a eliminação dos preconceitos, atitudes e padrões comportamentais na sociedade que perpetuam a violência contra as mulheres; e oferecer às mulheres informações sobre oportunidades de emprego e qualificação. Nas unidades, também são oferecidas palestras educativas, além de atendimentos nas áreas jurídica, psicológica, social e educacional.
A versão itinerante dos Centros inverte a lógica de atendimento prestado pelo Estado: a Secretaria da Mulher vai ao encontro das mulheres do DF, principalmente nas localidades em que há dificuldade de acesso, oferecendo-lhes o mesmo serviço prestado nas unidades físicas.
Olgamir Amancia ainda falou sobre o trabalho da Casa Abrigo, espaço sigiloso e acolhedor que garante a defesa e proteção das mulheres vítimas de violência; da Ouvidoria Especializada da Mulher; da central de denúncias 156 opção 6; e das Unidades Móveis para Mulheres em Situação de Violência nas áreas rurais – equipamentos que oferecem os serviços da versão itinerante do CRAM.

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