Fla derruba liminar e mantém preços de bilhetes da final
Partida será no dia 27/11, no Maracanã
Rio de Janeiro - O Flamengo conseguiu derrubar, na manhã desta sexta-feira (15/11), a liminar que obrigava o clube a reduzir os preços dos ingressos do jogo de volta da final da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, marcada para o próximo dia 27, no Maracanã. Com isso, o clube poderá seguir comercializando normalmente as entradas cujos valores variam entre R$ 250 e R$ 800 para não sócios-torcedores.
Na última quinta-feira, o juiz Marcello Rubioli, do Juizado Adjunto do Torcedor do Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ), havia concedido a liminar ao atender pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MPRJ), que havia notificado o clube e a concessionária do estádio, Complexo Maracanã Entretenimento, para que prestassem esclarecimentos sobre os valores dos bilhetes.
Essa decisão liminar foi inicialmente imposta depois que o Procon-RJ também cobrou que os preços, considerados abusivos por Rubioli, fossem justificados. Entretanto, o clube conseguiu derrubar a liminar e garantiu que a procura por bilhetes continua alta, apesar dos salgados preços praticados.
"Mais uma vitória do Mengão! Flamengo derruba liminar do Juizado do Torcedor e vendas vão a todo vapor", escreveu o clube nesta sexta, por meio de sua página no Twitter. O Flamengo diz já ter vendido mais de 40 mil ingressos para a partida do próximo dia 27 e o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, voltou a garantir que os preços dos bilhetes serão mantidos.
O dirigente disse que o departamento jurídico flamenguista enviou um ofício para as autoridades, alegando seus motivos para os aumentos de cerca de 400% em relação aos valores praticados no jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, contra o Goiás, e justificou a medida como uma forma única de fazer "caixa" neste final de temporada.
"Não vamos reduzir o preço dos ingressos, e se formos multados ou sancionados, nós vamos nos defender. Nós temos o principal, que é a razão. Precisamos gerar caixa para pagar nossos funcionários, pagar os nossos jogadores e pagar os nossos impostos. Nós temos direito de fazer isso, é torcida, e os verdadeiros rubro-negros estão nos apoiando", disse Bandeira de Mello, em entrevista coletiva na última quinta-feira.
(da Agência Estado)
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