Portuguesa confirma pedido da CBF para jogar a Série B: "indecente"
Presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, confirmou a existência da proposta da CBF para clube aceitar rebaixamento em troca de R$ 4 milhões Foto: Wagner Meier/Agif / Gazeta Press |
Em entrevista à Rádio ESPN, o presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, confirmou que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) enviou um contrato ao clube paulista oferecendo R$ 4 milhões para que o aceite jogar a Série B do Campeonato Brasileiro em 2014. A informação do pedido foi divulgada pela ESPN Brasil na noite deste domingo.
De acordo com o dirigente, o documento foi mandado pelo departamento jurídico da CBF para um vice-presidente do clube lusitano. "Esse documento existe e foi enviado por e-mail. Eu não gostaria que isso tivesse sido divulgado, mas foi divulgado...Esse contrato é indecente, revoltante", afirmou Ilídio Lico.
O presidente da Portuguesa explicou que há algumas semanas viajou à sede da CBF para pedir um empréstimo ao presidente da entidade, José Maria Marin, e com o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero. Segundo Lico, em nenhum momento os dois dirigentes fizeram qualquer menção ao fato de liberar o dinheiro mediante à Portuguesa desistir da briga por disputar a Série A em 2014.
"O presidente anterior (Manuel da Lupa) gastou o dinheiro previsto para a cota de TV do Campeonato Paulista. Então fomos à CBF pedir um empréstimo...A gente recorreu a quem é de direito, pedimos para nos ajudar. O presidente Marin disse 'vou arrumar R$ 4 milhões'. Fiquei feliz, aí chegou esse contrato. Quando a gente viu ficou indignado, todos revoltados pelas cláusulas", afirmou Lico à Rádio ESPN.
O dirigente do clube paulista afirmou ainda que brigará até onde for possível para manter a equipe na Série A do Campeonato Brasileiro. "Tenho que defender a Portuguesa, se (o clube) tiver que morrer vai morrer com dignidade, vou lutar com tudo para defender até o final...Na realidade o que eu espero é que a Portuguesa se mantenha na primeira divisão. O que deve fazer ou não, eu não sei. Se vai ficar com 26, 24 clubes, não sei. Luto pelo direito que adquirimos dentro do gramado".
fonte http://esportes.terra.com.br/
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