A realidade do absurdo
Joaquim Dantas.
Uma dose de cachaça,
um olhar na imensidão.
Um relembrar inconteste,
Um desejar incoerente
e uma noite de tesão.
Tem uns caras engraçados,
nessas redes sociais,
Pregando a volta do coturno,
do arbítrio, absurdo,
insanidades demenciais....
Esse povo desmedido,
que vomita tanta besteira,
com esse discurso cego,
mais perecendo um morcego,
Me faz lembrar Zé Limeira:
"O meu nome é Zé Limeira
De Lima, Limão , Limansa
As estradas de São Bento
Bezerro de Vaca Mansa
Valha-me, Nossa Senhora
Ai que eu me lembrei agora:
Tão bombardeando a França"
Obs: Zé Limeira foi um poeta paraibano e rotulado de poeta do absurdo, por seus versos "sem sentido".
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