Café com as Mulheres
Especiais 8 de Março
Por Marcelo Pires
“Vivendo numa sociedade fundamentalmente anti-intelectual e difícil para os intelectuais comprometidos e preocupados com mudanças sociais radicais, é preciso afirmar sempre que o trabalho que fazemos tem impacto significativo nos círculos políticos progressistas, nos quais o trabalho dos intelectuais raramente é reconhecido como uma forma de ativismo. Na verdade, expressões mais visíveis de ativismo concreto (como fazer piquetes nas ruas ou viajar para um país do Terceiro Mundo e outros atos de contestação e resistência) são consideradas mais importantes para a luta revolucionária que o trabalho mental. E é essa desvalorização do trabalho intelectual que muitas vezes torna difícil para indivíduos que vêm de grupos marginalizados considerarem importante o trabalho intelectual, isto é, vê-lo como uma atividade politicamente útil.”
(Bell Hooks, Intelectuais Negras)
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