25 de jul. de 2017

Jean Wyllys é um cão do imperialismo.

Não é nenhum mérito pessoal: o PSOL enquanto grupo, enquanto partido político, sempre se posiciona ao lado do imperialismo, da retórica atlantista dominante. Luciana Genro defendeu abertamente os neonazistas na Ucrânia, comemorando aquilo que, para ela, é a maior expressão da luta contra o "fascismo stalinista da Rússia".

O PSOL defende a derrubada de Bashar al-Assad e apoia a "revolução" síria; defenderam a derrubada de Gaddafi na Líbia, hoje mergulhada em caos. Aderiram em peso à retórica da "Primavera" Árabe como movimento legítimo de "libertação do Oriente Médio". Foram ferrenhos opositores de Hugo Chávez na Venezuela, e continuam sendo; qualquer regime que confronte minimamente o imperialismo atlantista ganha a antipatia automática do PSOL, que nada mais é do que um refugo do capitalismo colorido, o "capitalismo para a diversidade".

Por trás da própria sexualidade, da militância LGBT e de retóricas vazias de "igualitarismo", "diversidade" e "tolerância", Jean Wyllys e o câncer do qual faz parte, o PSOL, defendem o que há de mais bizarro e assassino em termos de geopolítica.

Recentemente, essa figura (que só pode ser explicada pelo adoecimento completo da política nacional) criticou duramente a vinda do Aiatolá iraniano Araki, que virá a o Brasil para participar duma palestra sobre o combate ao extremismo e ao terrorismo. A justificativa, para Wyllys, é que o Irã "persegue gays", é uma "ditadura", "fomenta o terrorismo" e é "inimigo de Israel".

Mas a verdadeira motivação não tem absolutamente nada a ver com gays. Wyllys atacou o Irã porque é um regime alternativo ao imperialismo. O Irã é o alvo principal dos EUA no Oriente Médio, porque é um entrave aos Estados fantoches criados pelos Estados Unidos, principalmente à Arábia Saudita. Jean Wyllys não é homem e não tem culhões para denunciar quem realmente fomenta o terrorismo na região: EUA e Arábia Saudita, principalmente - e com grande anuência e participação de Israel.

Aliás, ele é um ferrenho sionista. A visita dele a Israel não foi um mero gesto de "diálogo". Wyllys ignora solenemente a situação dos palestinos. Ele e o partido do qual faz parte querem mostrar a todo o custo que odeiam tudo aquilo que o establishment odeia: os países "rebeldes" devem ser mesmo destruídos, de preferência por "revoluções" sangrentas em nome da "democracia" (a mesma retórica dos EUA). Wyllys não escreveu nem irá escrever uma só linha contra os sauditas. Aliás, se fosse um "rebelde sírio" estuprador de mulheres e degolador de crianças visitando o Brasil, seria recebido por ele e pelo tumor político do PSOL como um "herói da liberdade".

O Irã, ao lado da Síria, combate o Estado Islâmico na região. É um entrave à destruição dos regimes nacionalistas soberanos naquela parte do globo. Retire o arco-íris e o discurso de Wyllys será idêntico ao do direitista mais fanático: sionismo inveterado, ódio ao nacionalismo árabe, justificação da política estadunidense, leniência com os verdadeiros apoiadores do terror, etc.

Jean Wyllys é o Bolsonaro colorido, o Bolsonaro que saiu do armário. Essa Esquerda é o equivalente "alegre" e "diversificado" do capitalismo e da hegemonia global.

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