Crise na Uerj afeta principalmente estudantes de baixa renda
Por Jaqueline Deister
Do Brasil de Fato
Pioneira em programas públicos e sociais que transformaram a realidade brasileira, como as cotas raciais que democratizaram o acesso à educação pública e a idealização do Sistema Único de Saúde, o SUS, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a Uerj, passa pela sua pior crise de financiamento desde a sua criação em 1950.
Atualmente, estudantes, servidores e professores lutam para manter as portas da instituição abertas para a sociedade. O Restaurante Universitário da Uerj, no bairro do Maracanã, foi uma conquista dos estudantes que ocorreu em 2009 e que está fechado desde o início do ano por conta de falta verba.
Jessica Ribeiro é aluna do curso de Pedagogia da Universidade e integra o Diretório Central dos Estudantes da Uerj (DCE). Segundo ela, a não reabertura do Bandejão tem causado um prejuízo para mais de 4 mil estudantes que dependem diretamente do Restaurante Universitário.
“O Restaurante Universitário estar fechado prejudica muito as pessoas que passam o dia todo na Uerj, como os bolsistas e também trabalhadores que saem do trabalho e vão direto jantar antes de ir para a aula. Então, é uma política de assistência estudantil que quando está fechada, prejudica muito os estudantes da universidade que são mais populares, como os pobres, negros, cotistas e bolsistas”, explica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário