30 de set. de 2021

Aditivos de alimentos

As cores e a conservação de muitos alimentos são provenientes dos aditivos

 As prateleiras dos supermercados estão repletas de uma imensa variedade de produtos alimentícios, às vezes esses alimentos permanecem ali por semanas e até meses sem perder sua qualidade e sem estragar.

Se pensarmos na vida de nossos antepassados, que para comer tinham que caçar e/ou coletar, imaginamos as dificuldades que esses encontravam, pois não havia padarias, supermercados, açougues, nem mesmo restaurantes.

Podemos observar que para tais facilidades, os alimentos industrializados apresentam inúmeras substâncias que conservam, dão cor e sabor aos mesmos, por exemplo:

Acidulante: Coíbe a proliferação de micróbios, além de realçar o sabor.

Antioxidante: São usados em produtos gordurosos, impedindo a oxidação.

Antiumectante: Não deixa o produto ficar úmido, é um produto usado no sal.

Conservantes: Atrasa a produção de micróbios, e conserva o produto para que esse demore estragar.

Corantes: Provoca alterações visuais no produto, ou seja, dá cor aos alimentos, tornando-os mais atrativos.

Edulcorante: São adoçantes artificiais.

Espessantes: Da consistência aos produtos.

Estabilizantes: Impede a mudança de característica e consistência do produto.

Adoçante é uma substância que adoça os alimentos assim como o açúcar, mas administrado em menores quantidades já que adoça mais que a sacarose. Também conhecido como edulcorante, o adoçante pode ser artificial, não contendo calorias, ou natural, contendo menor quantidade de calorias que o açúcar.

Dentre os adoçantes artificiais temos os aspartames, a sacarina, o ciclamato, a sucralose e acessulfame-k.

Aspartames: É o tipo mais utilizado entre os adoçantes, tem capacidade de adoçar 200 vezes mais que a sacarose. Seu valor energético é de 4 calorias/gramas. Deve ser evitado por pessoas que sofrem de fenilcetonúria, pois contém fenilalanina em sua composição.

Sacarina: É o tipo mais antigo de adoçantes com capacidade de adoçar 500 vezes mais que a sacarose, porém deixa sabor residual na boca. É bastante utilizado em alimentos, cosméticos e medicamentos.

Ciclamato: É bastante utilizado em alimentos, mas é proibido em alguns países por provocar efeitos cancerígenos, mutantes em células e alérgicos. Adoça 50 vezes mais que a sacarose.

Sucralose: É bastante utilizada em produtos esterilizados, UHT, pasteurizados e assados, pois é estável à grandes temperaturas. É eliminada totalmente do organismo pela urina num prazo máximo de 24 horas. Não produz cáries e reduz a produção de ácidos que as produzem. Adoça 600 vezes mais que a sacarose.

Acessulfame-k: É o adoçante mais resistente ao tempo e a altas temperaturas. Adoça 200 vezes mais que a sacarose e é eliminada totalmente pelo organismo através da urina.

Dentre os adoçantes naturais temos a frutose, o sorbitol, o manitol e o esteovídeo.

Frutose: É extraído de frutas, cereais e mel, tem capacidade de adoçar 173 vezes mais que a sacarose. Deve ser usado com moderação já que provoca cáries e tem consumo limitado para diabéticos.

Sorbitol: Originado de frutas e algas marinhas, adoça 50 vezes mais que a sacarose. Seu uso é restrito a pessoas que não são diabéticas e que não são obesas. Resiste a altas temperaturas, à evaporação e ao cozimento.

Manitol: É encontrado em vegetais e algas marinhas, tem capacidade de adoçar 70 vezes mais que a sacarose. Não é recomendado a diabéticos e produz efeito laxativo se usado em grandes quantidades.

Esteovídeo: Tem capacidade de adoçar 300 vezes mais que a sacarose e é encontrado na planta Stevia Rebaudiana. Não contém calorias e é estável em altas temperaturas.


Eduardo de Freitas

Equipe Brasil Escola

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