Foto Joaquim Dantas |
Isolado pelo próprio PMDB, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acaba de postar, em seu Facebook, que, no mês que vem, avaliará as contas da presidente Dilma, abrindo espaço para uma decisão que "pode custar o mandato da petista"; Cunha foi acusado pelo delator Júlio Camargo, da Toyo Setal, de cobrar US$ 5 milhões em propinas num negócio de aluguel de navios-sonda; em claro sinal de desespero, Cunha tenta se colocar como vítima de uma orquestração petista para, assim, tentar se safar; procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode pedir seu afastamento da presidência da Câmara dos Deputados nos próximos dias; antes de ser acusado de corrupção, Cunha dizia que eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff transformaria o Brasil numa "republiqueta de bananas"
do Brasil 247
Em claro sinal de desespero, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tenta agora uma nova tábua de salvação: seu apoio ao eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Nesta sexta-feira, depois de fazer um pronunciamento em cadeia nacional, exaltando sua gestão à frente do Poder Legislativo, ele fez um post em sua página no Facebook claramente amaeaçador:
Presidente da Câmara diz que mecanismo não pode ser recurso eleitoral, mas avaliação de contas de Dilma e de outros presidentes "pode custar o mandato da petista". A avaliação começa a ser feita no mês que vem.
Ontem, Cunha foi acusado pelo delator Júlio Camargo, da Toyo Setal, de cobrar US$ 5 milhões em propinas num negócio de aluguel de navios-sonda.
Agora, ele tenta se colocar como vítima de uma orquestração petista para, assim, conseguir se safar. Nesta sexta-feira, a hashtag #CunhaNaCadeia entrou nos trending topics do Twitter mundial.
Nos próximos dias, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode pedir seu afastamento da presidência da Câmara dos Deputados. No depoimento prestado ao juiz Sergio Moro, Júlio Camargo também disse ter medo de que Cunha pudesse fazer mal à sua família.
Antes de ser acusado de corrupção, Cunha dizia que eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff transformaria o Brasil numa "republiqueta de bananas".
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