Mulher mais rica do mundo elogia salários de fome da África
“O capitalismo diz o que não faz, para fazer o que não diz”.
Esta, ou algo similar, é uma máxima que escutei ou li há mais de dez anos e sintetiza perfeitamente o espírito do capitalismo.
Vez por outra, alguns capitalistas expõem com franqueza e sinceridade o seu pensamento, caso da australiana Gina Rinehart, a mulher mais rica do mundo.
Gina acumulou fortuna no ramo de mineração. No vídeo abaixo, divulgado nesta terça-feira (4), a dona de 28 bilhões de dólares elogia os trabalhadores africanos, que se contentam em trabalhar por salários de dois dólares ao dia.
“Os africanos querem trabalhar, e seus trabalhadores desejam trabalhar por menos de US$ 2 por dia”, disse.
A bilionária também se disse preocupada com o alto “custo Austrália” que os altos salários geram. “As evidências são inquestionáveis de que a Austrália está ficando cara demais e pouco competitiva para negócios voltados à exportação. Estamos nos tornando uma nação de alto custo e alto risco para investimentos”, complementou.
Se fosse mais sincera, poderia dizer que tem saudade do regime de escravidão.
Assista ao vídeo abaixo com a reportagem da BBC (em inglês) e as declarações da ricaça, que logo será idolatrada pela “gente diferenciada” dos Jardins e de outros rincões da “gente diferenciada” brasileira.
Veja o vídeo:
Por BrasiliaMaranhão
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