Eduardo Campos atrasou obra ligada à transposição rio São Francisco para prejudicar Dilma
De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
Desde que rompeu com o governo Dilma o PSB, comandado pelo falecido Eduardo Campos, fez inúmeras críticas ao governo federal, entre elas sobre a lentidão da obra da transposição rio São Francisco. O que muita gente não sabe é que Eduardo Campos tem boa parcela de culpa por essa lentidão. Uma obra complementar e essencial para levar a água para pernambucanos que sofrem efeitos da seca foi atrasada, de propósito, e depois rejeitada pelo governo de Eduardo Campos.
O Ramal do Agreste, orçado em R$ 1,3 bilhão, servirá para ampliar o alcance da transposição em Pernambuco, conectando a obra a uma adutora que está sendo construída pelo Estado.
Em janeiro de 2014, o Ministério da Integração Nacional fez o projeto da obra e a transferiu para a Companhia Pernambucana de Saneamento, Compesa, que havia se comprometido a construir o ramal com recursos federais.
Na ocasião, a Compesa previu lançar em março do mesmo ano a licitação. Em julho, fez nova previsão e anunciou que até o fim daquele mês seria divulgada a concorrência.
Em agosto, porém, a companhia devolveu a obra para o Ministério da Integração, argumentando que o objetivo era “dar mais celeridade” porque as características do ramal são parecidas com as da transposição.
O ministério, que na época da devolução era comandado por Fernando Bezerra (PSB), indicado por Campos, até o final do ano de 2014, não havia começado a construção do ramal. A licitação estava prevista para para janeiro de 2015.
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