Santander volta a liderar ranking de queixas do BC
Banco espanhol foi campeão de reclamações por sete meses consecutivos este ano, deixando topo apenas em setembro. Em outubro, privados, campeões também de demissões no setor, lideraram a lista
São Paulo – O Santander é mais uma vez campeão de queixas de clientes, segundo ranking do Banco Central referente a outubro. Este ano, os espanhóis foram os primeiros da lista por sete meses seguidos, perdendo a liderança apenas em setembro, para o Banco do Brasil, e voltando a assumir o topo da lista, que leva em conta as instituições financeiras com mais de um milhão de clientes.
“Mais uma vez o Santander ocupa essa posição vergonhosa, mas não sairá dela enquanto apostar em demissões, como tem feito. Sem trabalhadores satisfeitos, sem um bom ambiente de trabalho e número suficiente de bancários para atender os clientes, não tem como prestar um bom atendimento”, avalia a diretora executiva do Sindicato Rita Berlofa.
De setembro de 2012 a setembro deste ano, o banco já fechou 4.542 postos de trabalho, sendo que 1.124 apenas no terceiro trimestre deste ano.
> Santander fechou 1.124 vagas no trimestre
Rita também destaca que enquanto demite, o Santander aumenta ainda mais a remuneração de seu alto escalão. “Este ano o banco aumentou em 38,9% a remuneração anual de seus executivos. A renda mensal de cada executivo do Santander hoje chega a R$ 650 mil!”, critica a dirigente.
Privados no podium – Para determinar o ranking, o BC considera as reclamações procedentes divididas pela quantidade de clientes multiplicada por 100 mil. Nesse cálculo, o Santander ficou com índice 2,27; o HSBC ficou em segundo lugar com 1,49; Itaú em terceiro com índice de 1,44. O BB, que ficou em primeiro lugar no ranking passado, teve índice de 1,38 e foi para a quarta colocação, e a Caixa Federal, com 0,9, ficou em quinto.
Em outubro, o BC registrou 2.607 reclamações procedentes contra as instituições de grande porte, volume 14,20% maior do que o total de queixas em setembro (2.283). As críticas mais comuns são débitos não autorizados em conta (que subiu de 343 em setembro para 472 em outubro); prestação do serviço conta salário de forma irregular (avançou de 252 para 271); e cobrança indevida de tarifas por serviços não contratados (de 191 para 249).
fonte www.spbancarios.com.br
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