Juiz que condenou falso índio ligado ao grupo Sarney diz que réu cometeu crimes gravesCondenado a 14 anos e sete meses de prisão em regime fechado, o falso índio Uirauchene Alves Soares, foi considerado criminoso grave pela Justiça Federal.
‘’Não há possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade de por pena restritiva de direitos. Por se tratar de crime doloso cometido mediante grave ameaça’’, diz a sentença.
Uirauchene foi condenado por sequestrar servidores da Funasa em 1994. Na época ele já respondia vários processos na justiça por envolvimento em outros crimes.
Em junho, Uirauchene ocupou os meios de comunicação do grupo Sarney para tentar receber recursos irregulares relativos à transporte escolar relativos à contratos assinados na gestão anterior da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC).
Índio paraguaio
Na sentença condenatória, a Justiça coloca sob suspeição a condição de índio usada por Uirauchene para tentar fugir de punições: ‘’Nota-se que (…) Uirauchene Alves Soares nasceu em São Luís, filho de índia mestiça e pai não índio, apresentando, inclusive, características fenotípicas’ de afrodescendente como evidenciado em documento (…)’’
Segundo a Justiça, Uirauchene usou a condição de suposto índio para insuflar outros caciques a cometerem crimes.
fonte maranhaodagente.com.br
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