Líder espiritual do Tibet diz a estudantes chineses, em uma universidade americana, que é marxista.
De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
O Dalai Lama, líder espiritual do Tibet, parece que anda mergulhado no ópio naquelas montanhas geladas. É muita viagem desse farsante que falou a cerca de 300 estudantes chineses, em uma universidade americana que “No que diz respeito às crenças sociopolíticas, considero-me um marxista”, disse ele.
A insanidade dele chegou ao máximo quando disse que "Marx não era contrário a religião, mas as instituições religiosas".
Para falar uma asneira dessa magnitude é fácil concluir que o monge tibetano nunca leu Marx. Normalmente dizemos asneiras mesmo lendo (errar é humano), mas quando a gente não sabe do que fala, então insultamos amiúde a inteligência dos outros.
Conceitos de religião por Karl Marx:
"A religião é a teoria geral deste mundo, o seu resumo enciclopédico, a sua lógica em forma popular, o seu point d’honneur espiritualista, o seu entusiasmo, a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua base geral de consolação e de justificação.
É a realização fantástica da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade.
Por conseguinte, a luta contra a religião é, indiretamente, a luta contra aquele mundo cujo aroma espiritual é a religião.
A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real.
A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma.
A religião é o ópio do povo.
A abolição da religião enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real.
O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de ilusões.
A crítica da religião é, pois, o germe da crítica do vale de lágrimas, do qual a religião é a auréola.
A crítica arrancou as flores imaginárias dos grilhões, não para que o homem os suporte sem fantasias ou consolo, mas para que lance fora os grilhões e a flor viva brote."
Karl Marx, 1844
Um comentário:
Por que farsante?
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